ESTOCOLMO (Reuters) - Usuários de banda larga móvel devem superar 1 bilhão em 2011, poucos meses depois de terem atingido a marca dos 500 milhões, afirmou a Ericsson nesta terça-feira.
"Durante o curso de 2010, um marco significativo em termos de usuários de banda larga móvel foi alcançado uma vez que seus números superaram os 500 milhões no mundo", disse a Ericsson, maior fabricante de equipamentos para telefonia móvel do mundo, em comunicado.
"A Ericsson estima que esse número vai dobrar antes que 2011 acabe."
O uso de computadores portáteis, celulares e de tablets, mais recentemente, impulsionou a Internet móvel nos últimos anos.
O tráfego crescente de dados é visto pelo mercado como impulsionador das receitas das operadoras de telecomunicações e está provocando investimentos em redes, o que também ajuda o faturamento dos fabricantes de equipamentos.
A região da Ásia-Pacífico deve representar a maior parte do número de usuários da tecnologia, cerca de 400 milhões, seguida pela América do Norte e Europa Ocidental com mais de 200 milhões cada, segundo a Ericsson.
A companhia divulgou que em 2008, usuários de Internet móvel somavam 200 milhões. Até 2015, a Ericsson aposta em um crescimento para 3,8 bilhões, indicando uma aceleração no ritmo de expansão do setor.
Bom pessoal, o cenário acima, apenas vem ratificar o forte investimento feito pelas principais operadoras em sua cobertura (móvel ou fixa) de Banda Larga. Desde o ano passado as principais operadoras do Brasil vem fazendo uma grande expansão em suas plantas, o que mantêm o mercado aquecido e com boas perspectivas para os próximos 2 anos.
É verdade também que a expansão da banda larga, nada tem haver com a democratização do acesso, visto que além dos custos de implantação, toda esta tecnologia não é barata...o que pode nos levar à democratização do acesso?
Discutiremos este ponto em breve!!!
Abçs e continuem lendo o TRIM DIGITAL!
Um olhar para o mercado de Telecom e Tecnologia. Um espaço para discussões técnicas, comerciais e políticas.
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
2011 - Expectativas e Planos...
O que esperar do mercado de telecom em 2011, segundo o site Teleco 6 perguntas são fundamentais:
Nos próximos posts iremos explorar cada uma dessas perguntas e tentar traçar um panorama para 2011.
Sej abem vindo 2011, boa sorte à todos em seus projetos e continuem acompanhando o Trim Digital!
- O Brasil terá em 2011 um Plano Nacional de Banda Larga capaz de levar o país a superar o "gap" existente?
- As operadoras atuais irão aumentar a cobertura atual das redes de 3G?
- Haverá um aumento na implantação das redes de Fibra Óptica, inclusive na oferta de FTTH?
- Novas operadoras farão ofertas convergentes?
- O que vai acontecer com a Tim em 2011?
- O MVNOs vão chegar ao Brasil em 2011? Quem serão os possíveis candidatos?
Nos próximos posts iremos explorar cada uma dessas perguntas e tentar traçar um panorama para 2011.
Sej abem vindo 2011, boa sorte à todos em seus projetos e continuem acompanhando o Trim Digital!
sábado, 1 de janeiro de 2011
NEWS - Novos contratos da telefonia fixa são adiados para maio
O governo adiou para 2 de maio de 2011 a assinatura dos novos contratos de concessão das operadoras de telefonia fixa e da vigência da terceira revisão das metas do Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU III), que vigorariam a partir de 1º de janeiro. Segundo o ministro das Comunicações, José Artur Filardi, a decisão foi tomada em reunião realizada nesta terça-feira entre ele, o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, representantes do Ministério das Comunicações e do Ministério do Planejamento.
O adiamento foi feito depois da conclusão, segundo Filardi, de que não haveria "tempo hábil" para acertar com o Ministério da Fazenda as formas de financiamento do PGMU III até o fim do ano. "Como o PGMU estava na pauta da reunião do Conselho da Anatel de quinta-feira, achamos melhor adiar", afirmou Filardi. O ministro Paulo Bernardo não compareceu ao encontro, mas enviou seu chefe de gabinete, segundo Filardi. Com o adiamento, porém, o futuro ministro é quem definirá os interlocutores para negociar o PGMU III com as empresas.
Como condição para a postergação da assinatura dos contratos de concessão, foi acertado que as concessionárias de telefonia fixa retirarão, no máximo até amanhã, as ações judiciais que questionam o PGMU III e o papel da Telebrás como gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Filardi afirmou que ligou para cada um dos presidentes das concessionárias comunicando a decisão, que está condicionada à retirada das ações, condição que segundo ele foi aceita. "Eles se comprometeram a fazer isso até hoje ou no máximo até amanhã", disse.
O ministro negou, porém, que o adiamento dos contratos e do PGMU seja uma derrota para o governo. "Não vejo como derrota. Vejo como uma prova de responsabilidade. Se há reclamações de um lado, é muito melhor que se adie e se faça uma coisa mais segura", enfatizou.
No PGMU III há três pontos polêmicos, segundo Filardi: o custo das metas e a forma de financiamento; divergências sobre o conceito de "backhaul" (infraestrutura de rede); e telefonia rural. No caso dos custos do PGMU, enquanto a Anatel afirma que o custo para as empresas cumprirem as obrigações é de R$ 2,11 bilhões, as operadoras dizem que custaria R$ 12 bilhões.
Os contratos de concessão estabelecem os direitos e os deveres das prestadoras de telefonia fixa, outorgando a essas empresas o direito de explorar a concessão por sua conta e risco, submetendo-se a condicionamentos dentro do regime de competição estabelecido na Lei n.º 9.472/97 e no Plano Geral de Outorgas. Os contratos foram renovados em 2005, por 20 anos, e a cada cinco anos é atualizado e a Anatel define o PGMU a ser cumprido no quinquênio.
Na ação que o SindiTelebrasil ajuizou em nome das concessionárias, a entidade solicita que a Anatel e a União deixem de adotar qualquer iniciativa de obrigar as empresas a implantar e dar efetividade às novas metas, incluindo o novo modelo para a oferta de Acesso Individual Classe Especial (Aice) - plano de telefonia popular vinculado ao Bolsa Família que as empresas serão obrigadas a ofertar - , planos de serviços individuais para usuários em área rurais e ampliação da capacidade do backhaul (infraestrutura de rede).
Fonte: Agência Estado
O adiamento foi feito depois da conclusão, segundo Filardi, de que não haveria "tempo hábil" para acertar com o Ministério da Fazenda as formas de financiamento do PGMU III até o fim do ano. "Como o PGMU estava na pauta da reunião do Conselho da Anatel de quinta-feira, achamos melhor adiar", afirmou Filardi. O ministro Paulo Bernardo não compareceu ao encontro, mas enviou seu chefe de gabinete, segundo Filardi. Com o adiamento, porém, o futuro ministro é quem definirá os interlocutores para negociar o PGMU III com as empresas.
Como condição para a postergação da assinatura dos contratos de concessão, foi acertado que as concessionárias de telefonia fixa retirarão, no máximo até amanhã, as ações judiciais que questionam o PGMU III e o papel da Telebrás como gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Filardi afirmou que ligou para cada um dos presidentes das concessionárias comunicando a decisão, que está condicionada à retirada das ações, condição que segundo ele foi aceita. "Eles se comprometeram a fazer isso até hoje ou no máximo até amanhã", disse.
O ministro negou, porém, que o adiamento dos contratos e do PGMU seja uma derrota para o governo. "Não vejo como derrota. Vejo como uma prova de responsabilidade. Se há reclamações de um lado, é muito melhor que se adie e se faça uma coisa mais segura", enfatizou.
No PGMU III há três pontos polêmicos, segundo Filardi: o custo das metas e a forma de financiamento; divergências sobre o conceito de "backhaul" (infraestrutura de rede); e telefonia rural. No caso dos custos do PGMU, enquanto a Anatel afirma que o custo para as empresas cumprirem as obrigações é de R$ 2,11 bilhões, as operadoras dizem que custaria R$ 12 bilhões.
Os contratos de concessão estabelecem os direitos e os deveres das prestadoras de telefonia fixa, outorgando a essas empresas o direito de explorar a concessão por sua conta e risco, submetendo-se a condicionamentos dentro do regime de competição estabelecido na Lei n.º 9.472/97 e no Plano Geral de Outorgas. Os contratos foram renovados em 2005, por 20 anos, e a cada cinco anos é atualizado e a Anatel define o PGMU a ser cumprido no quinquênio.
Na ação que o SindiTelebrasil ajuizou em nome das concessionárias, a entidade solicita que a Anatel e a União deixem de adotar qualquer iniciativa de obrigar as empresas a implantar e dar efetividade às novas metas, incluindo o novo modelo para a oferta de Acesso Individual Classe Especial (Aice) - plano de telefonia popular vinculado ao Bolsa Família que as empresas serão obrigadas a ofertar - , planos de serviços individuais para usuários em área rurais e ampliação da capacidade do backhaul (infraestrutura de rede).
Fonte: Agência Estado
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